UM MERCADO SEM HORIZONTE
A cada Curso ouço relatos sobre um trabalho sem horizonte.
Tenho visto olhares sem brilho.
Sempre achei que o horizonte estava nos olhos e não na realidade.
Hoje posso afirmar que os olhos não alcançam mais o horizonte.
Um caminho que está difícil de ser acertado por mérito.
Converso com todas as turmas para saber a respeito da realidade financeira de cada região do nosso país, principalmente, sobre os honorários recebidos para os serviços prestados.
A resposta é sempre a mesma: “Estamos vivendo um momento de desvalorização profissional, diante das pessoas que estão entrando no mercado para fazer um bico”.
E a surpresa maior é saber que esse bico está custando muito pouco.
Os alunos comentam que não conseguem mais receber um valor digno pelos serviços prestados.
Fiquei surpresa com a falta de ética ao saber que, todas as propostas passam pelas mãos de diversos concorrentes, que oferecem cada vez menos, para pegar os serviços.
Concorrentes sim, mas parceiros jamais serão.
Vivemos sob o mesmo céu, mas nem todos teremos o mesmo horizonte...
Perplexa.
Surpresa.
Assustada.
Não é justo ver profissionais capacitados lutando para receber tão pouco e sem conseguir.
Triste também é vê-los driblar a falta de qualidade de um mercado tão “sujo”.
Não pensem que estou falando de política. Não é nada disso. Estou me referindo aos clientes que estão fazendo escolhas erradas, visando apenas os baixos custos e que, em troca, estão recebendo péssimos serviços.
Será que um sonho está custando tão pouco?
Às vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas... O tempo passa e descobrimos que grandes eram os sonhos e as pessoas eram pequenas demais para torná-los reais!
Sempre estarei ao lado de vocês.
Farei o que estiver ao meu alcance para reverter tudo isso. Incentivá-los. Orientá-los.
Não quero sentir a falta da luta por um dia melhor.
Desejo que lutem por tudo aquilo que vocês amam fazer.
O melhor da vida é fazer o que se ama.
Não desistam!
Nascemos para vencer.
Eu adoro esse pensamento: “A felicidade é igual a uma borboleta, quanto mais você corre atrás mais ela se afasta. Daí um dia você se distraí e ela pousa no seu ombro.”
Fatima Ziegler
Professora de Cerimonial Social
Professora de Etiqueta e Postura
Defensora do Cerimonial Social.
21 - 22342943 / 987263276
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