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sábado, 1 de junho de 2013


A ELEGÂNCIA MASCULINA 

Mais uma vez:

Respondendo as perguntas sobre a minha opção com relação ao último botão do paletó masculino ser mantido fechado, eu postarei aqui um pouco da história que deu origem a esse costume.

Vamos analisar quando tudo começou e quando os homens se perderam seguindo uma tradição nada elegante. 

Sou plenamente a favor do último botão do paletó ser mantido FECHADO ao caminhar e sempre que o cavalheiro estiver em pé, e, ao sentar-se, o homem deverá, elegantemente, abrir o último botão ou abrir todos os botões. 

A história é essa: 

O homem que leva o crédito por ter começado essa tradição é o Rei Eduardo VII, filho da rainha Vitória do Reino Unido (1841 – 1910) e do príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota.

Ele reinou entre os anos 1901 e 1910, tinha verdadeira obsessão por roupas e é considerado por muitos como o primeiro ícone da moda masculina. 

Além de batizar um dos períodos históricos mais bem-sucedidos em termos de desenvolvimento cultural na Europa, (a Era Eduardiana), o Rei ainda lançou algumas modas conhecidas por nós até hoje, o hábito de deixar o último botão do paletó aberto, por um simples motivo: graças a sua silhueta corpulenta (barrigudo) Eduardo VII deixava o último botão do colete e do paletó desabotoados, de modo a garantir maior mobilidade aos quadris e facilitar o caminhar.

Graças a ele, infelizmente, os homens abraçaram essa moda até hoje. 

Rebeldia banal não rola já que, quando se trata de moda masculina, ter um estilo convincente para se rebelar é mais do que necessário pois sem isso, style, nada muda.

Não emplaca.

Até poderiam dizer que esse costume já era sinônimo de elegância naquele século se o grande amigo do Rei Eduardo VII, não estivesse caminhando ao seu lado com o paletó totalmente fechado. 

É para pensar, analisar, estudar, compreender e aceitar ou não.

Fica uma excelente dica!!



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